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segunda-feira, abril 19

A HISTÓRIA DE LILLY BRAUN.

Intrepretada por:
Maria Gadú

Composição:
Chico Buarque e Edu Lobo



Como num romance
O homem dos meus sonhos
Me apareceu dancing
Era mais um
Só que num relance
Os seus olhos me chuparam
Feito um zoom
Ele me comia
Com aqueles olhos
De comer fotografia
Eu disse cheese
E de close em close
Fui perdendo a pose
E até sorri, feliz

E voltou
Me ofereceu um drinque
Me chamou de anjo azul
Minha visão
Foi desde então ficando flou

Como no cinema
Me mandava às vezes
Uma rosa e um poema
Foco de luz
Eu, feito uma gema
Me desmilinguindo toda
Ao som do blues
Abusou do scoth
Disse que meu corpo
Era só dele aquela noite
Eu disse please
Xale no decote
Disparei com as faces
Rubras e febris

E voltou
No derradeiro show
Com dez poemas e um buquê
Eu disse adeus
Já vou com os meus
Numa turnê

Como amar esposa
Disse que agora
Só me amava como esposa
Não como star
Me amassou as rosas
Me queimou as fotos
Me beijou no altar

Nunca mais romance
Nunca mais cinema
Nunca mais drinque no dancing.Nunca mais cheese
Nunca uma espelunca
Uma rosa nunca
Nunca mais feliz

Nunca mais romance
Nunca mais cinema
Nunca mais drinque no dancing.Nunca mais cheese
Nunca uma espelunca
Uma rosa nunca
Nunca mais feliz



***
Sou suspeita pra falar de Maria Gadú (na foto) porque sua voz me derrete os ouvidos e seu cd anda no topo das minhas preferências.
Ouça essa música que é perfeita - também pudera, vinda de Chico Buarque e Edu Lobo não podia se esperar menos que isso - e nessa intrepretação já foi trilha de abertura da minissérie Cinquentinha.

A tal Lilly Braun dona da história ainda está me confundindo. Procurei sua verdadeira história e não encontrei nada que dê veracidade a música - se é que é pra fazer sentido né - mas desisti e vou ficar aqui imaginando...

***



"Como num romance..."

Um comentário:

Sandro Dálio disse...

Gadú é fantástica...voz delirante, prazerosa, derrete a alma e não só os ouvidos!
Mas tambem prazeroso é ler seus textos aqui no seu Blog, minha cara Pri...
Deus continue te iluminando...
E vamos nós!
Afinal, fazemos parte da Imprensa NÃO vendida da cidade!
Abraços.
Sandro Dálio.