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sexta-feira, junho 24

Nosso altar particular - Fim.

(...)


Dionísio, arauto de tudo que se une fantasticamente,
abre alas desse concerto para os desconcertados 
se banharem.
A partir de hoje uma nau de solidão
navegará aliviada dos apegos impossíveis,
e uma nova geração
desvendará a ilha daqueles
que sonham antes de dormir.
Noites serão como uma leve pluma,
lançadas ao vento com destino certo:
afago no espírito,
cócegas na alma,
himo na paz,
inibir agonias,
afrouxar todo o receio de ser desvaneiador.
Na rua do acalanto,
primeiro peito franco à direita,
casa de janelas sempre abertas e dispostas ao novo,
jardim de lindas rosas de espinhos prósperos,
varanda ao infinito,mansão cor de legítimo coração,
em frente ao público dessa nossa 
solidão.
Ali a pena dançará e 
nenhuma cãibra na  felicidade,
nem faíscas de isolamento
nos fará desistir de estarmos
"TODOS JUNTOS".


Caio Sóh, no palco da Gadú.


Um comentário:

Anônimo disse...

OI ESTIVE POR AQUI..BJSS..