O celular despertou e eu fiquei ‘preguiçando’ na cama e me atrasei. Acabei vestindo as mesmas calças de ontem, calçando o primeiro par de tênis que vi no armário e enrolando o cabelo num coque. Botei chocolate demais no leite que esquentou demais e me deixou aflita, quase que escolhendo entre tomar meu café da manhã ou escovar os dentes.
Não deu tempo de passar perfume.
Passei a mão no capacete e corri pro portão onde a carona já buzinava e fui trabalhar.
Era o anúncio de um dia difícil. Daqueles em que você termina o expediente precisando de um ansiolítico e uma cerveja gelada.
A manhã de hoje foi intensa. Todos resolveram usar a calculadora do Chile sem me avisar, e entre atrasos, diferenças no fim das contas e intermináveis ligações – acho que todas as pessoas com quem falei na semana passada resolveram me retornar essa manhã – quase me trancaram dentro do escritório na hora do almoço.
Antes do meio da tarde eu já estava cansada, com a caixa de email lotada e a internet resolveu ir passear... E voltar 2 horas depois.
O computador travou antes que eu salvasse o relatório atrasado.
O Tiozinho do sorvete apareceu como miragem na calçada! Enfim parei pra respirar e refrescar o corpo e os pensamentos chupando um picolé.
Pois é...
Dia ruim é ruim e ponto.
Passei o resto da tarde com a blusa babada.
Os problemas da manhã, nos quais girei o dia todo? Mais da metade enfiei dentro da gaveta sem solução.
Há tempos não desejei tanto ouvir o sino cantar 18 horas...
Passei a mão no capacete e vim pra casa, pensando seriamente em dormir mais cedo pra acordar mais disposta e menos louca amanhã.
A previsão agora é que o banho quente que vou tomar me renove as forças e que em mim, a esperança de que a quinta feira vai ser mais amena permaneça e me traga um sonho bom...
Engraçado como a gente ‘se deixa engolir por essa correria do mundo’, onde tudo á tempestade, deslizamento e furacão. E de repente se pega rindo das próprias crises e desejando sumir por aí.
Nada como um dia após o outro, com um chá de camomila antes de uma noite de sono no meio.
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Esse texto nasceu inspirado num texto da Marla (de Queiroz) que eu guardei nos meus arquivos secretos há algumas semanas, e depois de uma conversa por msn, que foi o fato mais descontraído da minha quarta feira punk, com minha amiga Vivian que relato fechando o post.
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E viva o amanhã e os amigos!
Vivian diz:
Liga não Pri, é assim mesmo, tudo igual.
Priscila diz:
Olha Vi, ou eu passo em concurso público, ou então vou ir vender coco na praia!
Vivian diz:
Ai Pri...então se você for me chama que eu vendo cocada...
Priscila diz:
Hahauhauahuahauhauhauhauaa
Vivian diz:
Hahauhauhauahuahauhauahauha
2 comentários:
Ai Prii mtoo bom hahaha....ps: ja estou preparando as cocadas =D
Dias bons... Dias ruins...
Acontece!
Dá-lhe escritora! ;)
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